Adiamento do carnaval abala renda de trabalhadores ambulantes
Se para o carioca o ano só inicia depois do carnaval, 2022 não vai começar tão cedo. Depois de muita expectativa, o carnaval como conhecemos foi mais uma vez cancelado, devido ao avanço da variante Ômicron no país. É uma medida necessária para evitar o colapso do sistema de saúde mais uma vez. Afinal, a recomendação contra o coronavírus, independentemente da cepa, continua a mesma: vacina, máscara, álcool gel, e nada de aglomerações. É uma grande tristeza para quem estava acostumado com um feriado de muita música e festa. Mas e quem trabalha com o carnaval, como fica?
Trabalhadores da folia, como a chef de cozinha Catieska Araújo, que há seis anos atua como vendedora autônoma, são os mais afetados. O presidente da Federação das Associações de Ambulantes do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Veras, fala do impacto da queda nas vendas, e o pesquisador Fabiano Lacombe, doutorando em Comunicação na UFRJ, contabiliza o prejuízo em termos de sociabilidade.
Reportagem: Julia Filgueiras
Edição: Vinicius Piedade
